Todos os anos, a US News World & Report – empresa de mídia norte-americana – organiza um ranking com os melhores países do mundo. No total, 20 mil pessoas foram ouvidas na edição de 2020.
Um dos quesitos que são levados em consideração no ranking é o empreendedorismo. Dentro dessa categoria, que tem peso de 18% na relação final, diversos pontos são analisados. A empresa de mídia analisa, por exemplo, se o país é conectado com o resto do mundo e se tem oferta de capital. Verifica também a expertise tecnológica e o quadro jurídico da nação.
Além disso, também leva em consideração se a população é bem instruída e bem qualificada. Por fim, também verifica se as práticas comerciais do país são transparentes e se o local tem infraestrutura bem desenvolvida.
Abaixo, você pode conferir quais são os melhores países da Europa para empreender, segundo o ranking.
1. Alemanha
A Alemanha, país mais populoso da União Europeia, é a primeira da lista de melhores países para empreender. A nação, que tem uma das economias mais sólidas do mundo, viu o seu papel na comunidade internacional tomar proporções maiores e mais significativas. Com uma população de quase 83 milhões de pessoas, o PIB (Produto Interno Bruto) do país é de US$ 4 trilhões.
Vale lembrar que Berlim, principal cenário das startups da Alemanha, é o lar de vários centros empresariais. Esse locais, de acordo com o ranking, atraem empreendedores de todo o mundo. Além disso, oferecem espaços de coworking e eventos de networking comunitário.
2. Reino Unido
O Reino Unido – formado por Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales – é uma nação desenvolvida que exerce considerável influência econômica, política, científica e cultural. Por isso, ocupa o segundo lugar na lista de melhores países para empreender na Europa.
Importante destacar também que a capital – Londres – é um importante centro financeiro internacional. Além disso, é uma das cidades mais visitadas do mundo. Vale lembrar, por fim, que o país ainda é lar de três das melhores universidades do planeta: Oxford, Cambridge e Imperial College London.
O PIB do país em 2019 foi de US$ 2,8 trilhões. A população é formada por 66 milhões de pessoas.
3. Suíça
A Suíça, terceiro melhor país da Europa para empreender, é uma das nações mais ricas do mundo. Além disso, é conhecida há séculos por sua neutralidade política. O PIB do país em 2019 foi de US$ 705 bilhões. Já a população é formada por 8 milhões de pessoas.
A nação tem baixo índice de desemprego, uma força de trabalho qualificada e um dos maiores produtos internos brutos per capita do mundo – US$ 65 mil por ano. A economia do país é alimentada por baixas taxas de impostos corporativos, bem como por uma indústria de manufatura de alta tecnologia.
O setor bancário do país também é expressivo e a legislação gerou mais transparência. As regras de sigilo, no entanto, persistem. Por causa disso, os não residentes podem conduzir negócios por meio de empresas offshore, o que dá margem para lavagem de dinheiro.
Por fim, vale resslatar que o país é reconhecido por ter levado mais prêmios Nobel do que a maioria das outras nações.
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4. Suécia
Operando de maneira parecida e comum aos países nórdicos, a Suécia segue um modelo fortemente capitalista. Grande parte dos gastos do país, por exemplo, vai para o serviço público.
A nação sempre foi conhecida por cobrar altas taxas de impostos e por oferecer, em contrapartida, um ótimo serviço aos cidadãos. Nos últimos anos esses impostos diminuíram, segundo o ranking da US News World & Report. Apesar da redução, a qualidade na prestação dos serviços continua a mesma.
Os cuidados com a saúde, assim como a educação universitária, são gratuitos. O país também tem uma infraestrutura avançada, bem como uma ótima rede de transporte. Tudo isso ajuda na distribuição igualitária da riqueza. Também colabora com a expectiva de vida, mais longa na Suécia do que em qualquer outra parte do mundo. Os 10 milhões de habitantes do país agradecem.
5. Holanda
Considerada uma das nações mais tolerantes do mundo, a Holanda foi o primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo – isso lá em 2001. O país, que ocupa a 5ª na lista de melhores países da Europa para empreender, também é liberal quando o assunto é droga, prostituição, eutanásia e aborto. Na área da cultura tem a maior concentração de museus do mundo.
A nação holandesa – desenvolvida e de alta renda – também é uma das maiores exportadoras mundiais de agricultura. Os negócios no campo por lá são extremamente industrializados e mecanizados Uma política de mercado aberto e localização privilegiada para transporte ajudam a Holanda a manter um superávit comercial.
O PIB do país em 2019 foi de US$ 913 milhões.
6. Noruega
A Noruega é uma nação de alta renda. Alem disso, tem um forte setor privado. Após 1961, com a descoberta de petróleo e gás, o país teve a sua economia impulsionada. Hoje, a Noruega é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo.
Os cerca de 5 milhões de habitantes do país vivem em uma monarquia constitucional. O primeiro-ministro – chefe do governo – é nominalmente escolhido pelo monarca com a aprovação da legislatura.
O país, no entanto, sofre para integrar refugiados e minorias étnicas ao resto da população. Além disso, na capital Oslo há centenas de imigrantes sem teto perambulando pelas praças.
7. Dinamarca
O país, desde 1849, opera sob regime monárquico constitucional. Sua capital, Copenhague, é o lar de importantes instituições, como a Bolsa de Valores de Copenhague.
O país utiliza um sistema de saúde universal, por meio do qual os cidadãos podem receber assistência médica gratuita. O ensino superior dinamarquês também é gratuito. Nesse sentido, o governo progressista e a estrutura social do país criam uma mobilidade social invejável.
Os principais ramos industriais do país são: processamento de alimentos, turismo, produção de ferro, aço e maquinário. Já os principais setores exportadores são os de alimentos processados, máquinas agrícolas e industriais, produtos farmacêuticos e móveis.
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8. França
A França é um dos dos países mais antigos do mundo. A influência da nação, estudada nos livros de história, se estende por todo o mundo por meio da ciência, política, economia e cultura.
A economia francesa é uma das maiores do planeta e engloba a iniciativa privada e o governo. O turismo é um dos principais setores da nação. O país, de acordo com a Organização Mundial do Turismo, é o mais visitado do mundo.
Outros setores econômicos importantes incluem indústria, agricultura, energia e defesa. A França é também um dos maiores exportadores mundiais de armas.
9. Finlândia
A Finlândia, que atualmente funciona sob uma democracia parlamentar, é considerada líder internacional na área da educação. A nação, além disso, tem também alto desempenho na garantia aos direitos civis, liberdade de imprensa e qualidade de vida.
Um dos primeiros do mundo a conceder o direito de voto às mulheres – no ano de 1906 – o país também foi o primeiro a legalizar o sufrágio universal – o direito de votar e concorrer.
Com uma economia voltada para o capitalismo de livre mercado, a Finlândia aloca gastos substanciais para redes de segurança social e serviços públicos. Vale lembrar que essa medida é comum entre os países nórdicos e visa garantir maior qualidade de vida.
10. Áustria
A Áustria fecha a nossa lista de melhores países para empreender na Europa. Com sua alta classificação no produto interno bruto per capita (US$ 52 mil), a nação tem também um alto padrão de vida entre as economias do mundo.
A economia do país tem ligação estrita com sua “parceira”, a Alemanha. Os principais setores econômicos são serviços, indústria e agricultura. A Áustria, além disso, também é um importante destino turístico, ajudado em grande parte pela cordilheira dos Alpes.
Colaboração de Tiago Vergara.